top of page

CONSCIÊNCIA SOBERANA - Cleópatra



A vida é um caminho infinito na sua trajetória, por vezes, nos perdemos. Passamos por ela como viajantes. Diferentes personagens em portos distintos.  Nossos maiores erros são cometidos em nome do medo. Tememos perder a juventude, o poder, nossos tesouros materiais e coração. Travamos batalhas contra países e impérios poderosos. Procuramos nos preparar, durante toda uma jornada na terra, para sermos vitoriosos em todas as disputas. Mesmo quando ganha todas as batalhas, às vezes, nos perdemos de nós mesmos. Quando deixamos esta vida, o confronto com nosso rosto no espelho da consciência é o nosso maior tribunal. Todos os nossos crimes de guerra são julgados. Só que, neste caso, estamos ao mesmo tempo, o promotor, o juiz e o executor da sentença. Quando nos despimos do material do corpo, podemos ver a beleza sem retoques da nossa alma. Sem colares ou tiaras, somos coroados com uma guirlanda de luz.  Nenhum tesouro é igual a esse. Nem milhões de súditos, uma infinidade de terrenos, bronzeados palácios ou efêmeros momentos de prazer. Quando desembarcamos deste lado, nos igualamos. Nosso verdadeiro poder é medido pelo grau de consciência com que aqui chegamos. Um poder que não serve para dominar ou subjugar ninguém. Um poder silencioso que não faz alarme, nem ofusca, apesar de brilhar mais do que todas as moedas de ouro que puderam acumular na vida. Precisamos, urgentemente, parar todas as disputas pelo falso poder. Podemos começar por nossos lares, pacificando-os e dando liberdade autêntica aos nossos jovens. Eles são bem mais preparados do que podemos julgar. Os conflitos iniciam nos lares, nas escolas e até nos mesmos templos.  Quando explodir como guerras entre países, pensamos que não temos nenhuma participação nisso. Mas devemos permanecer atentos ao fato de que essas guerras são o reflexo dos nossos interiores armados. Temos um enorme poder bélico dentro de nossas mentes. Somos capazes de destruir alguém apenas com força de nosso ódio velado, nossa intolerância, nossa indiferença e nossas palavras. Disputamos território quando queremos ter razão em tudo. Humilhamos nosso opositor e nos sentimos grandes, vitoriosos.  Beleza, juventude, riqueza, carisma e poder. Quantos puderam ter tudo isso numa vida, ao mesmo tempo? Euive. Corremos o risco de ficarmos inebriados com tal caractere de caracteres e nos identificarmos com o personagem que estamos vivendo. Mas quando tudo isso fica para trás, somos apresentados à fonte do verdadeiro poder, ao qual nos curvamos em reverência, assim como nossos súditos usaram um dia. Neste momento, então, nos tornamos servidores de luz, como os bons líderes devem ser.  A vida é assim. Num dia somos homenageados. Nenhum outro homenageamos mostrados que abriram como portas para pudéssemos estar aqui, hoje, traz essa mensagem para todos aqueles que têm sede de sabre e marcham, gloriosos, uma trilha de evolução do ser. Cleópatra Canalizado por hélio couto 2/2/2012


Postagens
Posts Recentes
Procurar por tags
bottom of page